Lavar as mãos é o método mais simples e efetivo de reduzir a
transmissão de doenças infecciosas. Quando esta higienização não é feita de
maneira adequada, ela contribui para o surgimento de cerca de 50% das doenças
transmitidas pela alimentação.
O hábito é tão simples, que muita gente nem dá atenção. Mas
quem erra ou sequer lembra de lavar as mãos acaba suscetível a uma série de
doenças, como diarreia e furúnculos. "Lavar as mãos é tão importante
quanto se alimentar", afirma a infectologista Thaís Guimarães,
coordenadora de divulgação da Sociedade Brasileira de Infectologia. O cuidado
protege seu corpo contra uma série de bactérias, desde aquelas que buscam
abrigo na camada de gordura que se forma sobre a pele até as outras que vêm
parar em você por acidente como no contato com alguém doente.
Há três situações em que você jamais pode deixar de lavar as
mãos: após ir ao banheiro, antes e depois de comer e após assoar o nariz.
"Isso livra seu corpo dos coliformes fecais, que podem causar diarréia e
dos microorganismos que saem com a limpeza do nariz", afirma a
infectologista. Antes das refeições, é importante lavar as mãos para que as
bactérias não sejam levas à boca. Já ao término, o hábito evita que os germes
formem morada na sua pele.
Quer proteger sua saúde? Então confira qual é a maneira correta de higienizar as mãos a seguir.

O sabonete em barra, ao formar rachaduras, pode abrigar
muitas bactérias. A própria água da saboneteira, somada aos restos que se
dissolveram, também é criadouro para os microorganismos. Por isso, prefira a
versão líquida (a não ser que você esteja em casa e tenha uma barra de uso
exclusivo).

Lavar bem as mãos e enxugá-las num tecido que já foi usado
dezenas de vezes, por pessoas diferentes, é pior do que ficar sem se lavar. A
toalha de pano, mantida úmida e num ambiente sem sol, é abrigo certo par os
microorganismos. Tenha sua própria toalha ou só use papel descartável para
enxugar suas mãos.

A não ser que você esteja pensando em hidratação e outros
benefícios, além da limpeza, pode usar qualquer sabonete que faça espuma para
lavar as mãos, sem medo de errar. A higiene, como explica a médica da SBI, é
resultado da sua ação de esfregar as palmas, o dorso e a região entre os dedos.
Com a ajuda da espuma, o sabão retira a camada de oleosidade superficial da
pele, onde se acumulam as bactérias.

A área precisa de atenção. Mas não porque concentra
bactérias especiais, mais nocivas. O problema está na quantidade de
microorganismos que fazem morada nesses cantinhos: o número é muito maior em
relação àqueles que vivem sobre a pele.

Da mesma forma que a água e o sabão, o álcool gel deixa suas
mãos limpinhas (sem a necessidade de secá-las, porque o álcool evapora). O
único desconforto é que, após dois ou três usos, as mãos começam a ficar
pegajosas, por isso só conte com o produto em casos de emergência.

Por melhor que seja o sabonete da sua casa, o papel dele é
somente fazer espuma e retirar a camada superficial de oleosidade - onde pode
haver bactérias. Deixar um restinho do produto nas mãos só vai ressecar a pele,
não traz nenhum benefício. Por isso, enxágue bem as mãos ao final da lavagem.
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